Na quinta-feira (9), a Justiça de Minas Gerais autorizou a quebra do sigilo bancário da cervejaria Backer, responsável pela produção das bebidas contaminadas que intoxicaram, pelo menos, 22 pessoas e provocaram a morte de outras sete.
O pedido foi realizado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) que investiga se houve uma tentativa de ocultar o patrimônio da empresa após o início das investigações sobre o caso.
Na solicitação enviada, os promotores do MP-MG afirmam que certidões de cartórios mostram que imóveis pertencentes ao grupo “foram alienados três dias após ser proposta a ação principal em aditamento ao pedido de tutela provisória”.
Ao longo da investigação, a Justiça já chegou a conceder um bloqueio de R$ 100 milhões nos bens da companhia, mas a empresa recorreu alegando dificuldades financeiras e destacando que precisaria dos valores para auxiliar as vítimas da intoxicação. Na revisão da ordem de bloqueio, um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve apenas R$ 5 milhões dos bens retidos.
Na ocasião, o MP-MG também solicitou a quebra do sigilo bancário dos sócios, mas o juiz responsável negou o pedido sob a alegação de que eles ainda não haviam sido citados no processo. A Backer informou que não vai se manifestar "por se tratar de uma decisão judicial".
*Com informações do Portal R7!