Ao menos 40 servidores participam da primeira etapa da operação, concentrada na região norte do estado. Outras duas fases estão programadas para ocorrer até o fim do ano em outras localidades. A proposta é intensificar as ações ostensivas, incrementando a fiscalização contra o uso não autorizado de fogo, principalmente quando empregado para desmatar propriedades privadas.
Segundo a comandante da operação, Juciney Rodrigues, os pontos mais sensíveis, com maior concentração de focos de calor, já foram mapeados por satélite.
De acordo com o comandante-geral da corporação, coronel Alessandro Borges, o trabalho de identificar e responsabilizar os culpados por crimes ambientais no estado foi precedido por ações de orientação e prevenção.
“Mato Grosso fez um trabalho muito forte durante este ano. Mobilizou todo seu efetivo e investiu muito para que pudéssemos ter um trabalho preventivo, de educação ambiental, de orientação e fiscalização preventiva. Depois, [fez] um trabalho de combate ao desmatamento e aos incêndios florestais. Agora, chegou o momento da responsabilização daqueles que teimam em não cumprir as normas, as leis ambientais”, afirmou o coronel.
Desde o início deste ano, os órgãos estaduais já aplicaram R$ 287 milhões em multas decorrentes do uso irregular do fogo. Segundo o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamente, com o início da operação, o rigor tende a ser ainda maior. “A ideia agora é tolerância zero com os crimes ambientais. Vamos para cima”, disse.
Sede de 141 dos 772 municípios que formam a chamada Amazônia Legal, Mato Grosso estabeleceu leis restringindo o uso do fogo em áreas rurais até 31 de outubro, devido ao potencial risco de incêndios florestais. Em áreas urbanas do estado, o uso do fogo é proibido durante todo o ano.
Ouça na Radioagência Nacional: