O enredo desenvolvido pelo carnavalesco fala das vaidades e da inveja entre os homens. A sinopse diz que “onde antes dava valor, hoje boto preço. Vendo barato minha dignidade, pois meu paraíso é formado por meus bens. Notícias de tempos corrompidos, dos prazeres da carne, da gula devastadora e da preguiça moral. Relatos de períodos obscuros e frios”.
O documento que dará vida ao enredo diz que a esperança renasce na fé, na ponta da espada, duelo do bem contra o mal. Na luta diária contra as cabeças de um dragão insaciável pelo sofrimento.
A parceria do samba campeão é de oito compositores: Moysés Santiago, Líbero, Serginho do Porto, Celino Dias, Aldir Sena, Orlando Ambrósio, Gilmar Silva e Marquinho Bombeiro. O refrão levantou a torcida na voz do intérprete da escola, Emerson Dias. A bateria foi para as ruas da Tijuca comemorar a escolha do samba.
O Salgueiro é a quarta escola do grupo especial do carnaval carioca a definir o samba-enredo para o desfile de 2023. A Paraíso do Tuiuti foi a primeira a anunciar o samba vencedor que vai embalar o enredo “Mocangueiro da Cara Preta”.
A Estação Primeira de Mangueira também já escolheu o samba para o enredo As Áfricas que a Bahia canta; assim como a Vila Isabel, que tem como enredo para 2023 o tema Nessa Festa, eu levo Fé.
As próximas finais ocorrem entre os dias 14 e 17, com a Portela, Império Serrano, Viradouro e Imperatriz Leopoldinense anunciando seus sambas vencedores.
Entre os dias 20 a 23 de outubro, as últimas agremiações fazem o mesmo: Beija-Flor, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Mocidade Independente de Padre Miguel, definem seus sambas.
*Com informações da repórter Cristiane Ribeiro, do Radiojornalismo