De acordo com o ministro, os policiais estão preparados e uma ação integrada, centralizada em Brasília, vai fazer o controle das operações no Centro Integrado de Comando e Controle, em Brasília, com mais de dez instituições acompanhando as ocorrências. ”Todos terão acesso às urnas, acesso aos locais de votação. Nós vimos quais foram os problemas no primeiro turno, estamos trabalhando para que esses problemas não se repitam no segundo turno”, disse Torres, em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta quarta-feira (19).
O ministro destacou a ação integrada das polícias Civil e Militar de todo o país, que tem trazido melhores resultados no combate à criminalidade. Um exemplo disto é a Rede Nacional de Polícias Judiciárias no Combate à Corrupção. ”Isso traz a Policia Civil junto da Polícia Federal, uma rede de informação, estimula o intercâmbio de informações, o intercâmbio de experiências, ajuda nas investigações de combate a corrupção, nós trouxemos todos os envolvidos pelas investigações para dentro do problema."
Anderson Torres também citou a atuação da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, que, desde 2019, arrecadou R$ 320 milhões em 650 leilões de bens oriundos do tráfico. ”A gente fala que é a forma capitalista de combate ao crime organizado é usar o dinheiro do crime contra o próprio crime. Essa secretaria faz essa gestão, recebe os recursos, leiloa os bens apreendidos”. Segundo o ministro, o recurso foi todo aplicado no combate à criminalidade, no investimento em viaturas e treinamentos. “Esse dinheiro do crime se volta contra o crime”, diz o ministro.
De acordo com o ministro, a corrupção é um dos principais eixos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Desde o início desse governo, já apreendemos 11 bilhões nesses trabalhos de repressão à corrupção, aos crimes financeiros. Foram realizadas mais de 2,5 mil operações de combate a corrupção no Brasil [desde 2019].