De acordo com a companhia, a manutenção do número da produção média em uma produção similar ao segundo trimestre é positiva, pois os resultados do terceiro trimestre de 2022 contemplam os impactos de redução da produção, provenientes da parada para descomissionamento e desmobilização da Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência (FPSO) Capixaba e da efetividade dos contratos de partilha de produção dos volumes do excedente da cessão onerosa de Atapu e Sépia.
Assim como a P-68, às unidades próprias P-70, do Campo de Atapu, e unidades P-74, P-75, P-76 e P-77, do Campo de Búzios, têm conseguido, em função das condições operacionais, produzir acima da sua capacidade nominal e têm sido importantes para a performance de produção do ano de 2022. No FPSO Guanabara (Campo de Mero), a Petrobras realizou a interligação e início de operação de dois novos poços de produção de óleo e gás natural, e dois novos poços de injeção de gás no 3T22. Com isso, a plataforma atingiu produção média de 65 mil bpd no trimestre.
A produção total no pré-sal foi 1,94 milhão de barris de óleo equivalente, em linha com o 2T22, representando 73% da produção total da Petrobras. A companhia seguiu o trabalho de desenvolvimento de mercado para os petróleos do pré-sal, com foco em Atapu e Sépia, que foram os últimos óleos adicionados à cesta de exportação da Petrobras.
Neste trimestre, foram incluídos quatro novos clientes distribuídos entre Ásia, Europa e América do Sul.
No refino, o fator de utilização total (88%) e o rendimento de diesel, gasolina e QAV (66%) se mantiveram em patamares elevados, similares com o resultado obtido no segundo trimestre de 2022. Os resultados deste trimestre aconteceram mesmo com as paradas programadas de 43 dias de destilação e coque da Refinaria de Paulínia (Replan), em Paulínia (SP), e de 33 dias nas unidades de hidrotratamento da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim (MG).