Durante sessão extraordinária realizada no início da noite, os advogados das campanhas informaram que desistiram dos pedidos relacionados a inserções no horário eleitoral gratuito na televisão, que termina hoje.
Segundo Carvalho, estavam pendentes de julgamento 56 processos sobre direito de resposta envolvendo a coligação de Bolsonaro e 31 da coligação de Lula.
“A abertura de cadeia extraordinária para veiculação dessas respostas em TV submeteria o eleitor a um material publicitário pouco prepositivo, ligado à resposta a ofensas e desinformação”, afirmou.
Para o advogado Eugênio Aragão, representante da Coligação Brasil da Esperança, que apoia o candidato Lula, a desistência dos processos serve para resolver o conflito judicial sobre o direito de resposta televisivo e “tranquilizar o final de campanha”
“Para tranquilizar esse final de campanha, a melhor coisa seria abrirmos mão reciprocamente de todos esses processos que estão na pauta de hoje e, com isso, encerrar essa contenda”, afirmou.
A sessão extraordinária foi convocada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, para julgar a decisão individual proferida pela ministra Isabel Galotti, que concedeu direito de resposta da campanha de Bolsonaro contra a campanha de Lula.
Pela manhã, o tribunal realizou a primeira sessão extraordinária para suspender a decisão da ministra até as 19h, horário em que a deliberação seria iniciada. De acordo com o TSE, decisões sobre direito de resposta devem ser referendadas pelo plenário.
No fim da sessão, o ministro Alexandre de Moraes conclamou os eleitores a comparecerem às seções eleitorais no domingo (30), dia do segundo turno das eleições, e escolherem seus candidatos livremente.
“Somos uma das quatro maiores democracias do mundo, mas a única democracia do mundo que apura e proclama os resultados no mesmo dia”, concluiu.