O estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Newton Fund, do Reino Unido, foi conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Queen Mary University of London (Reino Unido).
“Os múltiplos usos da telemedicina vieram para ficar. A tecnologia trouxe muitas vantagens, mas não se trata de uma panaceia. É preciso regular e monitorar. Para determinados usos e especialidades pode haver perda de qualidade com o online. O atendimento não presencial significa muitas vezes um atendimento de baixa qualidade”, destacou o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina (FM) da USP e autor do estudo, Mário César Scheffer.
Segundo a pesquisa, a telemedicina foi usada, durante a pandemia, predominantemente em áreas relacionadas ao covid-19 e em clínicas particulares e ambulatórios. Aproximadamente três quartos dos médicos em grandes hospitais relataram usar serviços de telemedicina (78,3%), seguidos por médicos que trabalham em clínicas privadas menores (66,4%).
* com informações da Agência Fapesp