Ele afirmou que não pretende dispensar nenhuma de suas testemunhas e acredita que o mesmo deverá acontecer com a defesa da ex-deputada, que está sendo julgada com três filhos e uma neta, no Fórum de Niterói, sob a presidência da juíza Nearis Arce.
Entre os motivos do atraso nos trabalhos está o tempo de cada depoimento. No primeiro dia, só a delegada Bárbara Lomba, que atuou na primeira fase do inquérito, falou por mais de quatro horas. No segundo dia, os depoimentos são igualmente longos, com as testemunhas sendo inquiridas várias vezes tanto pelos promotores do Ministério Público (MP) e pelo assistente de acusação quando pelos advogados de defesa.
O primeiro a depor foi o policial civil Tiago Vaz de Souza, seguido por Alexsander Felipe Matos Mendes, conhecido por Luan, e Wagner Andrade Pimenta, conhecido por Misael, filhos afetivos de Flordelis. Misael pediu para falar por videoconferência.
Também estão sendo julgados a filha biológica de Flordelis, Simone dos Santos Rodrigues, e os filhos afetivos André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva. Os três respondem por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada. De acordo com a acusação, a tentativa de homicídio contra o pastor Anderson ocorreu de forma continuada com a adição de veneno nas comidas e bebidas da vítima.
A última ré no julgamento é a neta de Flordelis, Rayane dos Santos Oliveira, acusada de homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada. Anderson foi morto a tiros, ao chegar em casa, na noite de 16 de junho de 2019. Em um primeiro momento, Flordelis argumentou que seria uma tentativa de assalto, mas as investigações provaram que se tratava de homicídio.