Para receber a multidão, a Prefeitura do Rio de Janeiro interditou as Avenidas Presidente Antônio Carlos e Primeiro de Março, onde ficam pontos importantes da cidade, como a Praça XV, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Outras vias do entorno foram bloqueadas para que os torcedores pudessem chegar andando ao local da festa, e itinerários de ônibus precisaram ser alterados.
Vestindo preto e vermelho, os flamenguistas cantaram como nos dias de jogo e ergueram bandeiras do clube e de torcidas organizadas. Alguns, mais animados, chegaram a escalar postes e até as janelas da sede do Tribunal de Justiça. A escadaria da Alerj, ponto frequentemente usado em manifestações de diversas correntes políticas, dessa vez ficou tomada de torcedores que acompanharam a passagem do trio elétrico.
Por causa do espaço que essas avenidas proporcionam, o local costuma ser usado para o desfile de megablocos de carnaval, como o Monobloco, que tradicionalmente reúne centenas de milhares de foliões no domingo depois do Carnaval.
A festa do Flamengo seria no dia 30 de outubro, no dia seguinte à vitória na Libertadores, mas foi adiada para não impactar a movimentação da cidade no dia do segundo turno das eleições. A previsão da Prefeitura do Rio de Janeiro é que as vias do centro da cidade interditadas para a celebração possam ser interditadas até as 14h.