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— Équipe du Maroc (@EnMaroc) December 6, 2022
Na ocasião, as quartas de final reuniram apenas duas seleções que estavam, à época, entre as dez primeiras do ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa): Brasil (2º) e Espanha (8º). De 1998 para cá, este foi o Mundial com menor representatividade de top-10 entre os oito melhores. Detalhe: somente os brasileiros, que saíram campeões, avançaram às semifinais.
Além disso, duas das três equipes pior colocadas no ranking entre as 32 classificadas à Copa também chegaram às quartas: Coreia (40ª) e Senegal (42ª). Os sul-coreanos, inclusive, foram além, parando só nas semifinais, para a Alemanha. Os senegaleses, que surpreenderam a França, então atual campeã, na primeira fase, ao vencerem por 1 a 0, caíram para outra surpresa do Mundial, a Turquia (22ª na lista da Fifa, à época).
Na Copa do Catar, por sua vez, são seis times entre os dez primeiros do ranking da Fifa nas quartas de final. No formato com 32 seleções, é o Mundial com mais representantes do top-10 neste estágio. Nas edições de 2006 (Alemanha) e 2010 (África do Sul), foram cinco equipes.
Além disso, pelo menos duas destas seleções estarão na próxima fase do Mundial catari, devido aos confrontos entre Argentina (3ª) e Holanda (8ª) e França (4ª) e Inglaterra (5ª). Se Brasil (1º) e Portugal (9º) eliminarem Croácia (12ª) e Marrocos (22º), respectivamente, 100% dos semifinalistas estarão no top-10, o que ainda não aconteceu de 1998 para cá.
O mais próximo foi em 2010 e 2014, quando três dos quatro classificados às semifinais ocupavam um posto entre os dez primeiros do ranking da Fifa. Na África do Sul, Espanha (2ª), Holanda (4ª) e Alemanha (6ª) tiveram companhia do Uruguai (16º). Quatro anos depois, os alemães, em segundo lugar, chegaram lá de novo, além do anfitrião Brasil (3ª) e da Argentina (5ª). Os holandeses, na 15ª posição, completaram o mata-mata.
Em termos de surpresas, a Copa que mais se aproximou de 2002 foi a da Rússia, em 2018, com somente três países do top-10 nas quartas: Brasil (2º), Bélgica (3ª) e França (7ª). O detalhe é que a seleção anfitriã, a pior colocada no ranking da Fifa entre as oito melhores do Mundial, era também a última entre as 32 participantes da competição. Os russos ocupavam a 70ª posição. Mesmo assim, eliminaram a Espanha (10ª) nas oitavas de final e só caíram nos pênaltis para a Croácia (20ª), que seria vice-campeã.
Em 1998, também foram somente três seleções top-10 da Fifa nas quartas: Brasil (1º), Alemanha (2ª) e Argentina (5ª). A diferença é que, das oito melhores equipes daquela Copa, a Dinamarca, pior colocada entre elas no ranking, estava em 22º lugar, mesma situação de Marrocos na edição de 2022.
Confira, abaixo, as oito melhores seleções das Copas de 1998 a 2018, com a colocação final na edição e respectiva posição no ranking da Fifa, à época, entre parênteses.
1º França (15ª)
2º Brasil (1º)
3º Croácia (16ª)
4º Holanda (21ª)
5º Itália (13ª)
6º Argentina (5º)
7º Alemanha (2º)
8º Dinamarca (22º)
1º Brasil (2º)
2º Alemanha (11º)
3º Coreia do Sul (40º)
4º Turquia (22º)
5º Espanha (8º)
6º Inglaterra (12º)
7º Senegal (42º)
8º Estados Unidos (13º)
1º Itália (11º)
2º França (8º)
3º Alemanha (14º)
4º Portugal (7º)
5º Brasil (1º)
6º Argentina (9º)
7º Inglaterra (10º)
8º Ucrânia (28º)
1º Espanha (2º)
2º Holanda (4º)
3º Alemanha (6º)
4º Uruguai (16º)
5º Argentina (7º)
6º Brasil (1º)
7º Gana (32º)
8º Paraguai (31º)
1º Alemanha (2º)
2º Argentina (5º)
3º Holanda (15º)
4º Brasil (3º)
5º Colômbia (8º)
6º Bélgica (11º)
7º França (17º)
8º Costa Rica (28º)
1º França (7º)
2º Croácia (20º)
3º Bélgica (3º)
4º Inglatera (12º)
5º Uruguai (14º)
6º Brasil (2º)
7º Suécia (25º)
8º Rússia (70º)