A diplomação confirma que o candidato foi efetivamente eleito e está apto para tomar posse do cargo. Por isso, ela ocorre após o fim das eleições e dos prazos para questionamentos. O documento é necessário para que o eleito tome posse do cargo.
Segundo Galiza, apenas 23,5% dos eleitos em 2022 são mulheres. O desembargador ponderou, no entanto, que houve um crescimento expressivo em relação a 2014, quando as eleitas eram somente 9,6%.
O estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, tinha, neste ano, 34,6 milhões de eleitores aptos para votar.
“Desequilíbrios evidentes também se verificam quando se passam a análise numérica das candidaturas por cor ou raça no estado de São Paulo. Entretanto, o otimismo renasce quando comparamos as estatísticas das duas últimas eleições”, acrescentou o presidente do TRE. De acordo com ele, em 2018, 8,4% dos eleitos se declarava negro. Em 2022, o percentual ficou em 15,8%.
Sem citar fatos específicos, Galiza disse que 2022 foi um ano turbulento, mas que a Justiça Eleitoral saiu fortalecida. “Esse ano, decerto, ficará marcado como o período mais difícil de provações enfrentadas pela Justiça Eleitoral na sua aguerrida história de nove décadas que se completam agora. E a palavra que os historiadores do futuro usarão para explicar a atuação da Justiça Eleitoral brasileira em 2022 só poderá ser uma: resiliência. Resiliência entendida como a capacidade inquestionável de superação diante das adversidades que se somaram”, destacou.