O diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, João Henrique Rittershaussen, indicou que a empresa vai conseguir antecipar também o ramp-up (evolução da produção). Na sua avaliação, essa “é uma excelente notícia não só para a Petrobras como para o país, que receberá mais cedo os royalties desta produção”.
A P-71 faz parte do portfólio de plataformas próprias da Petrobras. É uma plataforma do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e transferência) e tem capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos (m³) de gás, além de armazenar até 1,6 milhão de barris de óleo.
Essa é a sexta e última da série de plataformas replicantes operadas pela Petrobras. Essas unidades possuem um projeto de engenharia padronizado, alta capacidade de produção e tecnologias avançadas de operação e redução de emissões de gases de efeito estufa. Uma das tecnologias de baixo carbono da unidade é o chamado sistema de FGRU (sigla do inglês ‘Flare Gas Recovery Unity’), que contribui para um maior aproveitamento do gás produzido e redução das emissões, de acordo com informação da assessoria de imprensa da Petrobras.