25/10/2021 às 23h05min - Atualizada em 26/10/2021 às 02h00min

COB: desafio para Paris 2024 é manter nível dos Jogos de Tóquio

Vice-presidente do COB, Marco Antônio La Porta, foi entrevistado no programa Sem Censura e falou, entre outros temas, sobre a a experiência de Tóquio 2020 e as preparações para Paris 2024.

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O vice-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marco Antônio La Porta, disse nesta segunda-feira (25) que o desafio para os atletas brasileiros para as Olimpíadas de Paris 2024 é, na pior das hipóteses, ter um resultado similar a Tóquio 2020. “Desafio para Paris se torna maior ainda, porque nós temos que fazer alguma coisa diferente para, na pior das hipóteses, manter o padrão que o Brasil atingiu”, disse.



Em Tóquio, o Brasil ficou em 12º no quadro geral com 21 medalhas, sendo 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze. Foi o melhor resultado do país em uma olimpíada, superando Rio 2016.



“Se nós formos olhar o quadro de medalhas, a gente ficou em 12º, e há um grupo de países ali que a gente chama de Top10, tem Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Japão, Alemanha, França, que estão dez medalhas, no total, na nossa frente e cerca de três medalhas de ouro. O que que a gente precisa fazer para a gente chegar nesse patamar? É isso que é a discussão que a gente tem hoje dentro do COB e eu acho que essa discussão não tem que ser só do COB, ela tem que ser uma discussão do sistema esportivo brasileiro inteiro”, disse La Porta.



O vice-presidente do COB foi entrevistado nesta segunda-feira no programa Sem Censura da TV Brasil e falou sobre temas como a experiência de Tóquio 2020, as preparações para Paris 2024, as modalidades em teste nas olimpíadas, as confederações e o papel dos clubes.



La Porta disse que os países que compões esse TOP10 são as verdadeiras potências olímpicas. Segundo ele, com o resultado de Tóquio 2020, algumas pessoas perguntaram se o Brasil é uma potência olímpica e ele responde que não. “O Brasil só será uma potência olímpica quando primeiro for uma nação esportiva. Esse é o primeiro passo. Tiver uma massificação, as pessoas praticando esporte, você ter esportes com muita gente praticando. Nós precisamos cada vez melhorar o apoio que a gente dá ao atleta, para que ele possa performar melhor e, em paralelo, nós precisamos de políticas que façam com que o Brasil se transforme realmente em uma nação esportiva”, disse.



Sobre as Olimpíadas de Paris, o vice-presidente disse que a logística vai ser mais fácil do que em Tóquio, embora o ciclo seja mais curto, de três anos. “Estamos conversando com as confederações, tentando montar essa logística de como vai ser a preparação das equipes para Paris. É um modelo mais fácil, porque várias confederações, algumas modalidades, já tem o seu local de treinamento. E temos também a vantagem de que todos os nossos campeões olímpicos e nossos medalhistas olímpicos estão em uma idade que permite mais um ciclo”, disse.



Veja aqui a entrevista completa:






Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-10/cob-desafio-para-paris-2024-e-manter-nivel-dos-jogos-de-toquio
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