Atletas estudantes que representaram o Brasil na 19ª edição da Gynminasíade foram recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (6). A cerimônia foi uma homenagem aos jovens competidores que conquistaram o segundo lugar no quadro geral de medalhas do evento esportivo, disputado entre 14 e 22 de maio, na região da Normandia, na França. A competição esportiva escolar reuniu mais de 3 mil atletas de 69 países.
A Gymnasiade é organizada pela Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF) e direcionada para jovens atletas do ensino fundamental e médio. A delegação brasileira foi composta por 230 alunos-atletas, além de 116 técnicos, árbitros, coordenadores, chefes e subchefes. O país obteve 126 pódios (45 ouros, 45 pratas e 36 bronzes), um resultado histórico, só atrás da França, anfitriã da edição desse ano, que conquistou 130 medalhas, sendo 51 ouros.
O Brasil competiu nas modalidades de atletismo (olímpico e paralímpico), badminton, basquete 3 x 3, boxe, dança esportiva (break dance), esgrima, ginástica artística, ginástica rítmica, judô (olímpico e paralímpico), natação (olímpica e paralímpica), orientação, rúgbi 7, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, vôlei de praia e wrestling.
O país ainda foi premiado com o Troféu Fair Play da 19ª Gymnasiade, destinado à delegação considerada mais simpática e que recebe mais atenção dos demais participantes.
Para o presidente Jair Bolsonaro, a combinação entre esporte e vida estudantil é formadora para o futuro dos adolescentes. "Mais do que preparar nosso corpo, o esporte prepara vocês para o dia a dia, pra enfrentar a vida", disse. Ele diz considerar que quem gosta de esporte tende a ser bom aluno na escola. "Uma coisa leva à outra, além do exemplo esportivo, o exemplo da dedicação".
Um dos destaques da competição foi o paraense Elias Santos, o Elias Pitbul. O estudante de 17 anos venceu os 800 metros no atletismo, o primeiro lugar no revezamento medley 2 e bronze no revezamento medley 1, estas duas disputadas em equipe. Natural de Belém, mas vivendo desde criança em Ulianópolis, também no Pará, onde não há pista de atletismo, Pitbul sonha alto. "Estou realizando meus sonhos e meu foco maior agora é o Mundial de Atletismo na Colômbia", projeta. O adolescente também disse estar a 5 segundos de alcançar uma marca olímpica, o que poderia levá-lo, no futuro, à maior competição esportiva do planeta.