Casas e terrenos pessoais de Camilo Cola vão a leilão para salvar empresa que, segundo a família, lhe foi roubada.
Bens pessoais da família Cola são objetos de uma arbitragem pelo não cumprimento do negócio por parte de Sidinei Piva e sócios na aquisição do Grupo Itapemirim.
Ao passo em que a Viação Itapemirim anuncia o investimento em 10 aeronaves para começar a operar com voos comerciais, o custo desses novos investimentos pode ser o de sangrar o seu fundador, hoje afastado das funções, Camilo Cola. Corre na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da São Paulo-SP um leilão dos bens de Camilo Cola, dividido em oito lotes que, somados, chegam a cerca de R$ 60 milhões.
Camilo Cola nos tempos áureos de Viação Itapemirim
Sobre o leilão, duas questões chamam a atenção: primeiro, a empresa fundada por Camilo Cola está hoje sob administração judicial. Ele não tem mais participação na tomada de decisões e está distante da empresa já há alguns anos e, agora, vai ter que indispor dos seus bens para salvar a Itapemirim que, na prática, já não é mais sua. A segunda questão é que os bens leiloados já fazem parte de outras ações judiciais, alguns até são alvos de execução fiscal. Ou seja, o comprador pode pagar e não levar, até que os litígios sejam resolvidos.
Entre os imóveis que vão a leilão, está a casa de Camilo Cola, no bairro Amarelo, em Cachoeiro, além de diversos terrenos na área urbana de Cachoeiro. Uma fazenda na região de Muquiçaba, em Guarapari, também será leiloada. Veja no link abaixo a lista completa.