Os deputados Eduardo Bismarck (PDT-CE), Célio Studart (PSD-CE) e Adriana Ventura (Novo-SP) participaram na semana passada do encontro anual da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris. No total, mais de 130 parlamentares de 36 países participaram do evento. Durante o encontro, o grupo defendeu o ingresso do Brasil como país-membro da organização. O governo brasileiro apresentou pedido para ingresso na OCDE em 2017.
Presidente da comitiva do grupo Brasil-OCDE, o deputado Eduardo Bismarck considera o ingresso um passo importante para retomada do protagonismo mundial do País. "Como segundo país mais populoso da OCDE, e de dimensões continentais, teremos a oportunidade de influenciar no debate global, defender a Amazônia e buscar oportunidades que ajudem na geração de desenvolvimento econômico e consequentemente na geração de empregos e educação de qualidade", declarou.
Para o deputado Célio Studart, a participação do Brasil na OCDE é uma forma de aprofundar debates importantes para o desenvolvimento econômico e social do País. "Nosso parlamento tem um papel fundamental nesse momento na busca pelo aprimoramento de nossa legislação e no aprendizado de experiências exitosas", afirmou.
Já Adriana Ventura acredita que a entrada do Brasil como membro trará vantagens para o intercâmbio de experiências e boas práticas. "E, com isso, haverá melhorias no crescimento econômico, mais empregos, maior atratividade do Brasil para investidores estrangeiros e expansão do comércio internacional”, enumerou.
Temas
Eduardo Bismarck destacou ainda os debates em torno de temas sociais durante o encontro em Paris. "Não se trata exclusivamente de uma agenda liberal na economia, vejo a OCDE muito mais preocupada com o bem-estar social, com a social democracia, com o trabalhismo, igualdade de gênero, clima e combate às fake news, atuando para chegar ao seu objetivo, que é o desenvolvimento econômico sustentável”, completou.
O evento trouxe debates relacionados a questões globais, recuperação econômica pós-pandemia, efeitos da guerra na Ucrânia, preocupação com o desemprego, mudanças climáticas e promoção de igualdade de gêneros, entre outros.