"Fui criado em um ambiente político em Cachoeiro de Itapemirim. Minha avó, Dona Ruth Vivacqua respirava os ideais cristãos. Naquela época, isso por si só, era motivo para peregrinações políticas em nossa casa. Um dos frequentadores mais assíduos era Theodorico de Assis Ferraço, jovem aspirante a um cargo público e sempre disse em alto e bom som, que o ponta pé inicial de sua longeva carreira política iniciou-se ali, na casa dos meus avós com as suas bençãos. Guardo boas recordações daquela época. Já vai um longo tempo. Semana passada ouvi de dois grandes amigos, uma pérola digna de pseudos jornalistas do sul do estado, daqueles que estamos acostumados a não ler. A informação foi dita e alarmada pelo deputado estadual Ferraço, onde afirmava sobre a inviabilidade de uma possível candidatura de minha parte do pleito municipal de Marataízes. Alegava o deputado, que eu havia depositado fraudulentamente R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) oriundo do partido em uma conta pessoal. Quanta maldade! Quantas inverdades fitas por aquele que durante décadas foi considerado um grande líder político capixaba! Um homem amigo de presidentes, raposa da vida política deixou-se enganar por um erro contábil corrigido a tempo e a hora, que não gerou sequer um processo fora da esfera administrativa. No dia 02 de julho deste ano, o MM Juiz Eleitoral de Marataízes, determinou por sentença o arquivamento do procedimento. Seria esse o atual Ferraço? Tão diferente da imagem cultivada talvez pela inocência de um garoto que nutria grande admiração pelo líder político."