Após participar da Anuga, a maior feira de bebidas e alimentos do mundo, na Alemanha, a presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), defendeu maior agilidade para a pauta do agro sustentável. Segundo a parlamentar, existe um viés muito equivocado do que é o Brasil em relação ao setor e o momento é de aprovar leis mais firmes, conforme o mundo espera não só do Brasil, mas de outros países também.
“Temos legislações importantes sobre o carbono tramitando. Temos agora a obrigação de agilizar esse processo de votação. Votamos o licenciamento ambiental, que está parado no Senado. Eles precisam fazer a tarefa de casa. Votamos regularização fundiária, que também está no Senado. Precisamos agilizar. Votamos autocontrole [proposta que substitui fiscalização agropecuária por programas de autocontrole por produtores rurais e indústria], que ajudará muito as nossas empresas a ampliar a produção”, listou Aline Sleutjes.
A Anuga ocorreu entre 9 e 13 de outubro em Colônia, na Alemanha, e contou com a participação de 77 empresas brasileiras. O saldo do evento para o Brasil foi positivo, na avaliação da presidente da Comissão de Agricultura. Ela destacou o fato de ter sido uma feira mais técnica e com menos visitação, em razão da pandemia de Covid-19, mas com efetivação de novos contratos.
“Todos os setores com os quais eu conversei – carne, bebida, frutas, açúcar, erva mate – estavam satisfeitos com o nível de comunicação entre os países e o fechamento de possíveis propostas de vendas”, destacou a deputada.
A comitiva que viajou à Alemanha incluiu outros parlamentares e participou de reuniões com lideranças locais e de outros países. Entre os assuntos discutidos, falou-se, por exemplo, em estratégias políticas para o avanço do agro nacional.
“A comissão fez a sua tarefa de casa, levou muito bem o nome do nosso País. Elevou a qualidade dos nossos produtos e conseguiu abrir grandes portas de contatos e conversas a nível de política agrícola”, concluiu Aline Sleutjes. Ela acredita que, além de “celeiro do mundo”, o Brasil será modelo de sustentabilidade.