O autor do PL 6330/19, senador Reguffe (Podemos-DF), afirmou que a derrubada do veto 41/19 iguala o tratamento de pacientes de câncer endovenosos e orais. "Muitas vezes é mais barato o tratamento oral do que o venoso, sem contar os custos posteriormente de infecções por causa da internação", comparou. "Existem hoje mais de 50 mil pacientes com câncer que esperam esta votação."
O deputado Ivan Valente (Psol-SP) considera o veto um absurdo. "O tratamento oral é mais rápido e confortável para o paciente com câncer", argumentou.
O deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) afirmou que a derrubada do veto garante o direito a um tratamento mais digno e justo. "Estes planos de saúde só sabem encher os bolsos", acusou.
O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) lembrou que a proposta foi apresentada por causa da pandemia de coronavírus. "É uma questão de solidariedade humana. Quem possui alma e coração vai entender que os planos de saúde devem custear o tratamento domiciliar de câncer. O deslocamento ao hospital aumenta o risco de contaminação", comentou.
Justificativa do governo
O vice-líder do governo no Congresso, deputado Claudio Cajado (PP-BA), defendeu a manutenção do veto, lembrando que a Medida Provisória 1067/21 já amplia os direitos a pacientes com câncer. "O governo é favorável à proposta, e por isso enviou a medida provisória que está tramitando. Não tem sentido termos votado a matéria em acordo na Câmara, com o Senado prestes a votar, e analisar o veto que não complementa o que a MP contempla", reclamou.
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