O Palácio do Congresso Nacional fica iluminado na cor verde até quarta-feira (27) em celebração do Dia Mundial de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço. Neste ano, foi sancionada a Lei 14.328/22, que institui julho como mês nacional de alerta sobre esse tipo de tumor.
O câncer de cabeça e pescoço é um termo genérico para se referir a uma série de tumores malignos que podem aparecer na boca, orofaringe, laringe (cordas vocais), nariz, seios nasais, nasofaringe, órbita, pescoço e tireoide.
Tabagismo, etilismo e infecção pelo HPV são os fatores de risco mais frequentes para esse tipo de câncer. Também são fatores associados a má higiene bucal e a desnutrição.
Os sintomas podem incluir o aparecimento de um nódulo, uma ferida que não cicatriza, dor de garganta que não melhora, dificuldade para engolir e alterações na voz ou rouquidão. Esses sintomas também podem ser causados por outras condições clínicas, mas quando duram mais que 21 dias é um sinal de alerta.
Diagnóstico e prevenção
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os dados referentes ao diagnóstico de cânceres de cabeça e pescoço, com exceção da tireoide, são alarmantes no Brasil. Em média, 76% dos casos somente são diagnosticados em estágio avançado, o que dificulta o tratamento, além de elevar a taxa de mortalidade.
Em 2019, segundo o Inca, esses tipos de câncer foram responsáveis por 20.722 mortes no Brasil.
A prevenção inclui hábitos saudáveis, como evitar fumo e álcool.