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Em meio a relatos dramáticos, ministério prepara estudos sobre a saúde em Mariana e Brumadinho
A diretora do departamento de vigilância em saúde ambiental e saúde do trabalhador do Ministério da Saúde, Maria Juliana Corrêa, admitiu a falta de dados oficiais sobre os efeitos, na saúde humana, da contaminação de água, solo, ar e alimento por rejeitos de minério de ferro após o crime socioambiental de Mariana (MG). Ela representou o Ministério nesta terça (21) em audiência pública da comissão externa da Câmara que trata da fiscalização de barragens. A tragédia ocorreu em 2015, matou 19 pessoas e deixou um lastro de contaminação ao longo da bacia do Rio Doce entre Minas Gerais e o Espírito Santo. Segundo Maria Juliana, muitos estudos enfrentaram travas judiciais, que ela espera ver superadas com a repactuação dos acordos de reparação em curso.
21/03/2023 às 21h53min